quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Quando o impossível me torna feliz





para o Eduardo Graça


é sempre tarde quando tento
esgotaram-se as rotinas
e as pulsações
só na luz de Lisboa
há um mar a descobrir
aí, numa gargalhada de palhaço,
circunscreverei
a liberdade.

HFM - Lisboa, 4 de Janeiro de 2009


13 comentários:

hora tardia disse...

em ti o impossível é quase sempre um gesto de maré. intensa e exacta.
o que não é pouco!




obrigada H.

Eduardo Graça disse...

Obrigada.

mariab disse...

Nunca é tarde quando se consegue dizê-lo desta forma. Beijo

Teresa Durães disse...

e a liberdade solta-nos tanto!

Graça Pires disse...

Quando a liberdade é um mar de afectos... Não há impossíveis.
Um beijo Helena.

batista disse...

retornando... agora é passear pelo teu sítio, saciar a saudade de tuas palavras.

um abraço fraterno e saudoso.

addiragram disse...

O canto do poema é inesgotável...tal como os cantos de Lisboa.

Bandida disse...

que seja! bendita a luz!

Luis Eme disse...

há sim senhor, um mar imenso, Helena...

bettips disse...

Quando a cidade é quase mediterrânica e a liberdade tem um traço azul ...é bom ter amigos assim, livres.
E além disso, o poema de luz nos luz.
Bjs

vida de vidro disse...

Abençoada então a luz de Lisboa! **

jrd disse...

Uma gargalhada "branca", como a cidade, a nossa cidade.

Eme disse...

Os impossíveis mexem-nos.

Abraço a ti e a essa inspiração quase diária..