quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Sem título


nem um som
só a fuga do ano
que se ausenta
cumprindo normas
como um relógio de rigor
na vivência dos dias

horas que falseiam
o espaço de tempo
que nunca recriamos.

HFM - 31 de Dezembro de 2008


14 comentários:

Ana disse...

Palavras a recriar a fuga do tempo num momento breve.

Teresa Durães disse...

enquanto não conseguirmos segurar nas pontas do tempo, este arrasta-nos sem piedade

vida de vidro disse...

O tempo não tem retorno. É implacável. O teu poema é uma bela reflexão. **

CNS disse...

Foge-nos por entre as mãos essa dimensão, que quantificamos em ciclos...

Ad astra disse...

compasso binário,
cadência...

mariab disse...

O tempo é um contínuo que foge sempre em frente. beijos

addiragram disse...

Procurando o espaço fuga entre a ritualização e o vazio e agarrando um raio de vida.

ma grande folle de soeur disse...

Gosto! Obrigada pelas boas-vindas ao meu segundo projecto com colagens. Espero q gostes. Está mais perto da estética pictórica... ;)

Mar Arável disse...

É urgente recriar

o tempo que faz

jrd disse...

O movimento contínuo, imparável, implacável. Em Janeiro o tempo já anuncia Dezembro, à espera de voltar a ser Janeiro.
Abraço

Manuel Veiga disse...

o tempo escorre entre os dedos. importa contudo recriar a vida.

belíssímo.

beijos

Susana Barbosa disse...

em boa verdade, pois... que o tempo não volta atrás!
bjo Helena

J.R. Lima disse...

O tempo e a luz do sol são sempre outros, sempre novos, né?
Não há possibilidade de reciclagem, reaproveitamento. Ou a gente usa, ou tem que usar outro...

© Maria Manuel disse...

a irrversibilidade do tempo...