quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O meu Papa (João XXIII) dizia:

desenvolvimento é o novo nome da paz

abafaram-no, esqueceram-no, calaram-no por entre os aveludados do Vaticano.

Era o meu Papa. Há muito que não reconheço os que se sentam na cadeira de S. Pedro. Grande parte do mundo também não. E do desenvolvimento não há traços. E da paz, nem o conceito.

20 comentários:

Anónimo disse...

mais depressa queremos chegar a Deus que ao próximo, à saciedade que à sede, à pregação que à escuta!

todo o Papa, de qualquer fé, reclama a paz, se bem que o diz mais do que o que faz!!

como todo o grito requer silêncio!!!

vida de vidro disse...

Não sou católica, mas entendo o que aqui dizes. Foi talvez aquele que mais se aproximou da realidade dos homens. **

Teresa Durães disse...

e o actual Papa...

batista disse...

agora... na falta de... é unir vozes por todas as que se calam, seja pelas bombras, seja pela omissão.

teu espaço, teu sítio, além de ser porto de poesia e prosa abençoadas, é também um palco onde vejo hinos cheios de solidariedade com a dor humana.

batista disse...

errata: "bombas"

Isabel José António disse...

Querida Amiga Ana,

Vimos desejar-lhe um ano de 2009 cheio de saúde e boas realizações.

Também informamos que estamos, mais uma vez, de volta. Se nos quiser continuar a visitar...

Sobre o Papa João XXIII e os actuais, não existem palavras....

Os veludos do Vaticano já nada têm que ver com a inocência que Jesus veio transmitir. Palavras muito santas e muito sábias mas que não são acompanhadas por outras acções... são como a chuva que cai no deserto... seca iumediatamente....


Porque a religião não que acompanhar a ciência e esta não permite que a religião interfira na sua área. E vamos "alegremente" continuando este "divórcio", quando a realidade última que todos estudam é a mesma. Só existe uma ÚLTIMA REALIDADE, qe deu origem a tudo o que existe. O resto são divisões mentais que os humanos criam.

Um grande abraço

José António

mariab disse...

E o meu papa, também... Beijo

ma grande folle de soeur disse...

triste realidade ...

Manuel Veiga disse...

o "bom Papa João", sem herdeiros espirituais...

beijos (hereticos)

Susana Barbosa disse...

... e infelizmente, nunca somos suficientemente desenvolvidos para viver em Paz!

Mar Arável disse...

Respeito

mas no caso das Palestina

também pegava numa pedra

por amor da paz

Ana disse...

Calados os que deviam falar, que se ouça a voz do Homem Novo.

Wagner Marques disse...

muito bom, hein!!!

J.T.Parreira disse...

Minha amiga Helena, como escreveu Eliot «a poesia não interessa» perante certos factos da vida. Concordo inteiramente contigo. João XXIII, que impressionou a minha juventude, de quem li Pacem in Terris, não foi um Papa, foi um Pastor.

jrd disse...

Eu que "não tenho" Papa, confesso a minha admiração por João XXIII, mas, sobretudo, gostava de ter conhecido durante muito mais tempo João Paulo I. Só que esse foi mesmo "abafado" e de que maneira...
Abraço bfs

Justine disse...

Quando deixarão as religiões de serem causa de guerras, destruição,crimes???
Para quando a paz que todas as religiões apregoam???

J.T.Parreira disse...

Volto para agradecer. Helena, claro que é um prazer para mim, que coloque neste blog «os olhos de Vincent».
Bom fim de semana.

Anónimo disse...

Helena,

a POPULORUM PROGRESSIO, Carta Encíclica de S.S. Paulo VI sobre o desenvolvimento dos povos, devia ser uma obra de leitura obrigatória.

Quantos assuntos lá focados são problemas que hoje assolam o mundo?

Os Homens bons sofrem (e sabe-se o que a curia romana fez a este Homem), mas não são esquecidos. O povo ainda o ama!

Obrigado pela recordação.
Vicente

mfc disse...

O "meu" foi o Paulo VI... e também o João XXIII.
Estes dois foram precurssores...
O JP II foi regressivo...
Uma discordância muito amiga.
Um beijo.

Nota - Li um teu comentário na Addiragram emque referias a Ponte das 3 Entradas... É lá que passo grande parte das minhas férias.

Eme disse...

lamntavelmente tão.. verdade!